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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Agenda Setembro

Horários:
terça das 16:30 as 18:00
sábados das 16:30 as 17:30

3 (Sábado) – Rodrigo Cardoso - Partner Yoga
6 (terça-feira) - Márcia De Luca – Observando sua própria prática
10 (sábado) – Eduardo Monteiro - Mude seu corpo, mude sua mente.
13 (terça-feira) – Eduardo Monteiro - Bhakti Flow- Fluidez e celebração no Yoga.
17 (sábado) – Sun Conde – Criando espaço para suas novas energias
20 (terça-feira) – Márcia De Luca – Acessando o perdão através da pratica do yoga
24 (sábado) – Eduardo Monteiro - Jornada ao coração - Yoga dos relacionamentos e retroflexões
27 (terça-feira) – Sun Conde – Unindo o seu ser externo com seu ser divino

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Por Maya Tiwari (Extraído do livro Living Ahimsa Diet: Nourishing Love & Life)
Tradução: Madu Cabral

É um impulso divino dentro de nós buscar a paz – sentir-se bem, ter comida abundante, rir e prosperar na plenitude da vida. Nossa tendência natural é levar uma vida de não violência, que minha tradição chama de ahimsa. Viver em ahimsa é cultivar uma consciência pessoal e tornar isso, de forma consciente, um objetivo primário no dia a dia. É uma forma de viver que inclui tudo, do modo como pensamos à maneira que comemos; a forma que respondemos a tudo em nossa volta, de modo geral e específico.

Quando nos acostumamos a essa realização notável de conscientização, essa consciência imediatamente transforma nossos pensamentos, fala e ações, além de nos impedir de causar ferimentos, dor ou machucar outra pessoa ou qualquer ser vivo a qualquer momento. Em troca nossa saúde física é assegurada. Enxergamos beleza apenas pela mente imaculada de ahimsa: a mente de paz. Para experimentar essa realidade precisamos explorar a vida como seres conscientes. A forma védica de viver está enraizada no sistema de dharma ou lei cósmica.

Desde o princípio minha tradição preconiza a harmonia entre todas as pessoas e formas de vida e essa consciência levou às virtudes éticas que formam a base do estilo de vida hindu de não violência e compaixão – reverência a todas as formas de vida e proteção aos recursos da natureza. Mas, com o tempo, essa noção de harmonia se deteriorou dramaticamente dentro da minha própria tradição, assim como aconteceu em outras tradições também.

Influenciados como somos pela sempre mutante e instável paisagem da modernidade
– acompanhada pela ignorância e consciência aflita – a maioria das pessoas aprendeu a viver por meio de seus sentidos e desejos. Adotamos a ideia de que compaixão, harmonia e saúde podem existir separadamente da comida que comemos, do ar que respiramos, da água que bebemos e dos pensamentos que pensamos. Ignoramos o fato de que a comida sagrada da natureza para sustento da humanidade é um profundo presente de vida, de nutrição – ponto axial de toda a graça que se propaga. Comida nos dá a vida, portanto, devemos levar nossa atenção em preservar a harmonia e saúde da fonte de alimento da natureza. É hora de despertamos para a sabedoria do espírito humano e reconhecermos que a comida é o sustento primário da humanidade; sem comida o corpo acaba, a respiração desiste, a vida termina e o planeta morre.

Viver em ahimsa significa a vida de não violência em vez de uma vida violenta. Se o karma supremo da humanidade é manifestar harmonia durante essa época de transformações, então precisamos primeiro entender o que significa viver saudavelmente e em paz. Se estivermos seguros nesse conhecimento, podemos facilmente conseguir saúde e harmonia. Precisamos mudar nossos pensamentos e crenças. Para encontrar o tesouro do coração e colher saúde e prosperidade abundantes, precisamos nos comprometer a cultivar harmonia interna como prioridade. Fazendo isso, nos tornamos conscientes dos grandes desafios enfrentados pela mãe natureza, nossa fonte de luz, água e comida.

Essa mudança básica nos pensamentos nos guiará a mudanças em nossas vidas pessoais. Cada um de nós pode fazer mudanças significativas para preservar a paz, saúde e harmonia: tudo começa na consciência do ser.

A prática revolucionária de viver em ahimsa, que também chamamos de sadhanas no Ayurveda, desperta os sentidos e nossa habilidade para conectarmos com as energias maiores do universo. Você aprenderá a experimentar a sensação de completude pela arte de celebrar o corpo, a mente e a alma com amor e harmonia. Celebrando, você aprenderá a ouvir os sons de seu ser interno e ganhará acesso à sua medicina interna para curar a si mesmo, a natureza e todas as coisas que te rodeiam, sem remédios! Esse trabalho é de festejar a natureza, nutrindo pensamentos, fala e ação, e nutrir o corpo, a mente e o espírito em absoluta harmonia.

(Copyright2011 – Maya Tiwari Excerpt from Living Ahimsa Diet: Nourishing Love & Life)
Maya Tiwari (Mother Maya), participante confirmada do Yoga pela Paz 2011, serviu por mais de 25 anos como monja védica, pertencente da renomada linhagem védica de Vyasa, foi proclamada Líder de Paz Mundial pelo Parliament of the World’s Religions (Parlamento Mundial de Religiões) por seu proeminente trabalho em criar harmonia interna, saúde e bem-estar no mundo. Saiba mais AQUI.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os cinco grandes elementos da natureza.

Por Sylvia Freire

Publicado no blog http://infinityoga.blogspot.com

Segundo a filosofia do Yoga, existem três grandes forças que regem a natureza: Tamas (inércia), Rajas (movimento) e Sattva (equilíbrio). Essas forças são chamadas gunas. Para saber mais sobre os gunas veja a postagem "As forças que regem a natureza."

Da combinação destes três gunas surgem os cinco grandes elementos da natureza: terra, água, fogo, ar e espaço. Os elementos da natureza (em sânscrito mahabhutas) representam os estados sólido, líquido, radiante, gasoso e etéreo da matéria.

As características dos cinco elementos da natureza são pontos importantes nos pensamentos ióguicos e ayurvédicos. Os elementos nos permitem experienciar o mundo a nossa volta. Além disso, estão presentes na constituição e no funcionamento do corpo físico. Influenciam também o corpo de energia, ou corpo sutil.

Robert Svoboda, médico ayurvédico, em seu livro "Prakriti" explicita que os elementos mostram que todo o universo é formado por diferentes frequências ou vibrações da natureza (em sânscrito prakriti). Veja um trecho traduzido de seu livro:

Terra - estado sólido da matéria, cuja característica é o atributo de estabilidade, rigidez e firmeza. Terra é uma substância estável.

Água - estado líquido da matéria, cuja característica é a sua fluidez. A água é uma substância sem estabilidade.

Fogo - tem o poder de transformar uma substância do seu estado sólido para o líquido e de líquido para o gasoso e vice versa. Fogo é forma, mas sem substância, cuja característica é transformação.

Ar - estado gasoso da matéria, cuja característica é sua mobilidade e dinamismo. Ar é existência sem forma.

Éter - é o campo onde tudo se manifesta e para onde tudo retorna; é o espaço onde todas as manifestações ocorrem. Éter não tem existência física, sua existência se dá na possibilidade de infinitas manifestações.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vitalidade Sutil

Por Núbia Teixeira

Publicado no blog yoga pela paz

A palavra pranayama deriva de dois termos sânscritos: prana, que significa energia vital, e ayama, que significa controle e expansão. A intenção dessa prática é respirar de forma consciente.

O volume de prana que circula por nossos corpos determina nosso nível de vitalidade. Podemos extrair essa energia vital de diversas fontes: da luz e do calor do sol, dos elementos que comemos, da água que tomamos e principalmente do ar que respiramos.

Na forma mecânica como respiramos normalmente, incorporamos superficialmente energia vital ao nosso sistema. Quando levamos nossa atenção à assimilação de prana por meio da respiração, o nível dessa energia se torna mais forte em nossos corpos.

[O pranayama consta de] modificações externas, internas ou retenção [da força vital]. É regulado por lugar, estação e números [e torna-se progressivamente] mais prolongado e sutil.

(Yoga Sutra – trad. Pedro Kupfer)

Como as artérias carregam o sangue por nosso corpo físico, nosso corpo energético (sutil) possui as nadis (meridianos) que são como rios que carregam prana pelo corpo.

Ao direcionar o fluxo de energia em nosso corpo sutil, o pranayama ajuda a despertar as nadis. Isso energiza os sete chakras, que são centros de purificação, estoque e distribuição de prana para o corpo físico.

Se nossa respiração está bloqueada, nossa sensibilidade, intuição, conexão com o mundo interior e exterior se tornam difíceis.

Normalmente, procuramos desenvolver a sabedoria por meios externos. O que esquecemos é que todo o universo pode se desdobrar a nossa frente por meio do conhecimento interior. Pranayama é uma ferramenta poderosa para alcançar esse conhecimento.

O movimento da mente está relacionado com nossa respiração. Se a respiração for suave e calma, as ondas em nossa mente seguirão o mesmo ritmo e vice-versa. Desta forma, quando a respiração transcende o nível de controle consciente, nossa mente também transcende a forma regular de observação. Isso nos prepara para mergulhar em nós mesmos de forma diferente, com menos obstáculos e barreiras para encontrarmos a real natureza de nossas almas.

Ao inspirar e expirar de forma correta – profundamente, pelas narinas – podemos melhorar nossa saúde e vitalidade. Normalmente, nossa respiração é superficial e curta, não completamos uma expiração completa. Como resultado, sempre mantemos uma quantidade pequena de ar nos pulmões. Isso pode produzir toxinas em nossos órgãos internos e bloquear a passagem de energia nas nadis.

Se prestar atenção a uma pessoa com alto nível de estresse ou desequilíbrio emocional, notará uma respiração curta e disrítmica. Comparativamente, uma pessoa calma e equilibrada tem uma respiração longa e com ritmo.

Respirar de forma correta e profunda significa se relacionar profundamente com o mundo ao seu redor, sem medo, restrições ou reservas. Assim, convida e permite que a energia do universo permeie e nutra seu ser. Segurar ou restringir sua respiração fará com que segure emoções que podem afetar negativamente as funções saudáveis de todo seu corpo físico.

Sua inspiração está relacionada à forma como se permite receber coisas do universo e das outras pessoas. Sua expiração está relacionada com a forma como se dá e como se expressa ao mundo e pessoas a sua volta.

Apesar de a respiração ser uma função do corpo vegetativa, automática e inconsciente, quando a moldamos intencionalmente com pranayama, podemos trazer espaço e abertura para a mente, tranquilidade para nossas emoções e cura ao nosso corpo físico.

Nubia Teixeira será uma das participantes do Yoga pela Paz 2011. Começou a praticar Yoga aos 16 anos e passou os últimos 20 anos se dedicando às artes de cura, Bhakti Yoga (Yoga Devocional) e à dança clássica indiana conhecida como Odissi

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Cantar para Viver

Por Krishna Das Trecho do livro Cantar para viver: Minha busca por um coração de ouro, de Krishna Das, lançamento da Realejo Livros. Pré-venda AQUI.

Publicado no blog yoga pela paz

Participante Yoga pela Paz 2011
20 de agosto, a partir das 21h: Show e lançamento do livro de Krishna Das na Apas (compre seu ingresso AQUI)
21 de agosto: apresentação gratuita no Parque do Ibirapuera (programação completa AQUI)
22 e 23 de agosto: workshop de aprofundamento no YogaFlow CIYMAM (programação e inscrição AQUI)

Há momentos em que sabemos com toda a certeza que aquilo que acontece realmente não tem nada que ver conosco nem com as decisões que acreditamos tomar na vida. Eu estava com Ram Dass e um grupo de outros ocidentais em Bodh Gaya no outono [segundo semestre] de 1970. (Bodh Gaya é o lugar na Índia onde o Buda se sentou embaixo de uma árvore e atingiu a iluminação.) Nós tínhamos feito cinco cursos de dez dias de meditação vipassana seguidos, e parecia estar na hora de tentar encontrar Maharajji mais uma vez.
Alguém chegou ao lugar com um ônibus Mercedes de turismo e ofereceu uma carona de volta a Déli ao grupo. Nós resolvemos ir para lá e tentar descobrir onde Maharajji podia estar.
A viagem era longa, demoraria o dia todo. Um dos ocidentais que estavam no ônibus tinha visitado omela (um grande encontro em um local sagrado em um momento astrológico altamente auspicioso) em Allahabad e disse: “Sabiam que há milhões de babas e sadhus tomando banho no rio naquele lugar sagrado? Que tal pararmos lá? Fica no caminho”. Se nós parássemos no mela, as chances de chegar a Déli naquela noite não seriam muito boas, então Ram Dass decidiu não parar. E, como ele era o mais velho, era o chefe.

Com isso, uma enorme discussão começou: cada pessoa no ônibus dizia o que queria fazer. Durante muito tempo, Ram Dass foi incisivo na decisão de não parar, mas finalmente cedeu: “Certo, nós vamos até lá e damos uma olhada de alguns minutos, mas depois voltamos para o ônibus e vamos embora”.
Quando entramos no imenso campo no fim da estrada onde o mela tinha acontecido, descobrimos que estava deserto. Os dez milhões de pessoas que tinham estado ali uns dez dias antes tinham voltado para casa. Então, enquanto o ônibus fazia uma curva enorme e longa no campo para voltar, alguém disse: “Tem um templo de Hanuman ali... que tal nós irmos fazer uma reverência a Hanuman antes de ir embora?”

O ônibus se virou na direção do templo e estava percorrendo uma trilha para pedestres na beira do campo quando outra pessoa gritou: “Olhem, é Maharajji!”
E, lá estava ele, caminhando de encontro a nós, meio que rindo sozinho. Ele nem ergueu os olhos quando o ônibus passou. Mais tarde, o homem com quem ele estava caminhando, que descobrimos ser Dada, nos contou que Maharajji tinha dito: “Ah, eles vieram”, e continuou caminhando. O ônibus parou e nós todos corremos para fora para falar com ele. Ele disse: “Venham atrás de mim, venham atrás de mim”. Ele entrou em um riquixá pequeno com Dada, que saiu rodando pelas ruas estreitas com aquele ônibus Mercedes enorme e reluzente atrás, com todos aqueles ocidentais malucos dentro.
Nós o seguimos até uma casa, onde ele desceu do riquixá e entrou. Nós não sabíamos o que fazer. Enquanto esperávamos parados do lado do ônibus, a mulher de Dada saiu da casa e disse: “Venham, entrem e peguem sua comida. Hoje de manhã, Maharajji nos disse para preparar comida para 26 pessoas”. Nós éramos 25, mais o motorista. Nós compartilhamos uma ótima refeição e passamos um tempo maravilhoso com Maharajji naquela casa.
Eu repassei na mente os acontecimentos dos dois dias anteriores e todo o planejamento da viagem a Déli para encontrar Maharajji. Lembrei toda a longa discussão a respeito de parar ou não no mela. Se eu realmente tivesse capacidade para entender, iria ver que ele mandava no show, e talvez assim minha mente se entregasse.

Krishna Das participará do Yoga pela Paz 2011
20 de agosto: show e lançamento do livro no Espaço APAS. IngressosAQUI. 21 de agosto: show gratuito no Parque Ibirapuera.
22 e 23 de agosto: workshop no YogaFlow CIYMAM. Inscrições: (11) 3168-5096

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Agni Hotra - o ritual do fogo

Teremos essa importante cerimônia no dia 16 de agosto, as 16:30, na Serraria do Parque, participe!


O fogo sempre foi usado por diferentes civilizações em vários contextos e em muitos momentos históricos, principalmente naqueles relacionados com celebrações.

Yagya é uma das mais tradicionais maneiras de auxiliar na elevação da consciência humana utilizando corpo, mente, sensibilidade, espírito, mantras e outros elementos que combinados propiciam a metamorfose e transformação de efeitos relacionados com a bioenergia.

A palavra Yagya (Yajna em sânscrito) significa: Ya: produção, Ja: distribuição e Na: assimilação. Estes são os três processos presentes na execução de um Yagya.

É uma combinação do imperceptível com o perceptível, do microcosmo com o macrocosmo, conectando o ser humano com a sua divina essência.

Yagya não é um fogo ordinário, mas sim a manifestação da luz materializada de vibrações positivas. O ritual de yagya (fogo) estabelece uma conexão do homem com as propriedades cósmicas de abundância e paz existentes no universo.

Executante, Sri Govinda das-Sacerdote Brahmana, especialista em cerimônias e rituais védicos. Licenciado pela Gaudya Vaishnava e Ramanuja Sampradaya para exercer estas atividades.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A Cura pela Visão

Por Márcia De Luca

Publicado no blog yoga pela paz

As imagens que penetram em nossos olhos atuam profundamente em nosso corpo, mente e emoções. Enquanto observamos um magnífico pôr do sol, geramos substâncias químicas que nos acalmam e nos dão prazer. Por outro lado, assistir a um filme de violência detona um dilúvio de hormônios que provocam estresse e inundam nossa circulação agitando cada célula do corpo. Escolher estímulos visuais positivos é tão importante quanto escolher alimentos nutritivos.

Assim como os sons primordiais podem ser úteis para equilibrar nossa mente e nosso corpo por meio da audição, as formas primordiais podem gerar maior coerência em nossos cérebros, provocando uma influência que equilibra e acalma. Em algumas culturas do mundo, utilizam-se belos desenhos para aquietar a mente agitada. Um desenho clássico é conhecido por Sri Yantra que simboliza as forças criativas do universo.

Podemos também melhorar nosso bem-estar e o ambiente em que vivemos e em que trabalhamos com o uso criativo da cor:

- Nuances de cores pastel e tons de terra tranquilizam o elemento Ar.
- Cores frias, claras – azuis, verdes e branco – equilibram o princípio Fogo.
- Cores brilhantes, fortes e intensas com formas e desenhos vibrantes ajudam a energizar o princípio Terra.

Márcia De Luca escreveu esse texto para seu curso de Formação de Professores. É autora do livro Ayurveda – Cultura de Bem Viver (Editora de Cultura) e apresenta na Rádio Eldorado os Boletins Filosofia de Bem Viver.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Os Cinco Portais para a Farmácia Interna: Audição

Por Márcia De Luca

Publicado no blog yoga pela paz

A VIDA É INTERAÇÃO ENTRE O AMBIENTE E NÓS MESMOS.Os cinco órgãos dos sentidos – nossos ouvidos, pele, olhos, língua e nariz – são portais pelos quais percebemos o mundo. Assim como os tecidos de nosso corpo são formados a partir do alimento que ingerimos, nossa mente forma-se a partir de nossas impressões sensoriais.

A qualidade destas impressões determina a qualidade de nossos pensamentos e sentimentos. Sons, sensações físicas, visões, gostos e cheiros, tudo pode ser utilizado para equilibrar, nutrir e curar. Dar preferência aos estímulos que equilibram nossa atual fisiologia psicofísica assegura ótima integração entre mente, sentidos, corpo e ambiente.

A cura pelos sons
Enquanto ouvimos palavras inspiradoras ou uma bela peça musical, uma cascata de substâncias químicas produtoras de prazer corre por nosso corpo, restaurando a saúde e a totalidade. Praticamente toda cultura no mundo reconheceu as propriedades curadoras e unificadoras do som. O som pode ser usado para criar harmonia e coerência dentro de nosso corpo, mente, emoções e espírito.

Sons que promovem cura são chamados sons primordiais. Sons primordiais são vibrações da natureza, mais sutis que as palavras ou a linguagem. O soprar do vento, a cadência da chuva e o canto dos pássaros são exemplos de sons primordiais. Esses sons da natureza nos lembram nossa natureza essencial.

Os mantras são sons primordiais que expressam vibrações fundamentais da linguagem. Quando usados em meditação silenciosa, os mantras servem de veículo para aquietar a mente e expandir a consciência.

A música é outra força curativa poderosa, que tem profunda influência em nosso corpo e em nossa mente. Há músicas que nos animam, transmitindo-nos energia quando estamos nos sentindo letárgicos ou deprimidos, enquanto melodias suaves nos acalmam quando estamos nos sentindo ansiosos. Cada indivíduo reage a seu próprio modo a diferentes tipos de música. Experimente à vontade até encontrar a música que o agrade e crie sua própria playlist de sons curativos.

Leia também:A rotina de saúde apropriada para seu biótipo segundo o Ayurveda.

Márcia De Luca escreveu esse texto para seu curso de Formação de Professores. É autora do livro Ayurveda – Cultura de Bem Viver (Editora de Cultura) e apresenta na Rádio Eldorado os Boletins Filosofia de Bem Viver.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Cura pelo Olfato

Por Márcia De Luca

Publicado no blog yoga pela paz



Lembre-se por um momento do cheiro da terra depois da primeira chuva de primavera, do cheiro de uma refeição preparada por sua avó ou do cheirinho de um bebê recém-nascido. Nosso sentido do olfato conecta-nos diretamente com nossas emoções, lembranças e instintos. Por meio de um processo conhecido por condicionamento neuroassociativo, podemos ligar uma reação de cura à experiência de um odor em particular. Por exemplo, se cada vez que sentarmos para meditar usarmos uma fragrância de sândalo, logo aprenderemos a associar a sensação de relaxamento com o aroma. Outras vezes, simplesmente sentindo o cheiro da fragrância, provocará a sensação de relaxamento tranquilo.


Descubra um aroma que você goste muito e inale profundamente sua essência sempre que estiver se sentindo relaxado, em paz ou desfrutando de um dia particularmente agradável. Gradualmente seu corpo vai associar esses sentimentos agradáveis com o uso do aroma. Em pouco tempo, simplesmente o cheiro da essência provocará um estado elevado de bem-estar.


Márcia De Luca escreveu esse texto para seu curso de Formação de Professores. É autora do livro Ayurveda – Cultura de Bem Viver (Editora de Cultura) e apresenta na Rádio Eldorado os Boletins Filosofia de Bem Viver.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Workshop Yoga Pela Paz


De 22 a 24 de agosto, o Yoga pela Paz 2011, em parceria com o Yoga Flow Ciymam, apresentará um workshop de aprofundamento com os professores mais renomados do mundo.
R. Dina, 100 - Vila Nova Conceição, SP

8h às 11h Prática de Ashtanga Vinyasa Yoga, com Lucy Martorela
Prática intensa e transformadora em aulas no estilo Mysore com uma das primeiras alunas ocidentais do criador do método Pattabhi Jois. Para todos os níveis de praticantes.

14h às 17h O Poder Feminino de Cura, com Maya Tiwari
Nesse workshop Mother Maya ensina as práticas lunares para mulheres de todas as idades, parte da ancestral ciência do Ayurveda. O curso ensinará como cuidar da saúde do sistema reprodutor, retomar os ciclos naturais em acordo com o ritmo lunar e restaurar a beleza feminina. Para todos os níveis de praticantes.

19h às 21h Kirtan Class, com Krishna Das
Cantor de mantras reconhecido mundialmente, Krishna Das compartilhará as experiências de seu caminho de evolução e nos ensinará a cantar mantras para usufruirmos de seu poder de cura. Para todos os níveis de praticantes. ESSA ATIVIDADE ACONTECERA APENAS NOS DIAS 22 E 23 DE AGOSTO.


Investimento:
3 Dias Completos - R$500,00
1 dia Completo - R$216,00 (com exceção de 24 de agosto que custará R$145,00)
Aula Avulsa - R$80,00

Inscrições:
tel: (11) 3168-5096
email: andrea@marciadeluca.com.br

Agenda Agosto


Horários: 
terça das 16:30 as 18:00
sábados das 16:30 as 17:30

2 (terça-feira) - Márcia De Luca - Sua saúde e os cinco sentidos
6 (sábado) - Rodrigo Cardoso
9 (terça-feira) - Márcia De Luca - A cura pela audição
13 (sábado) - Marlei Caroli - Mandalas
16 (terça-feira) - Govinda Das - Agni Hotra (cerimônia do fogo)
20 (sábado) - Rodrigo Cardoso - Bhakti, o caminho do coração
23 (terça-feira) - Marley Caroli - Equilíbrio Corpo, Mente, Espírito
27 (sábado) - Sylvia Freire - as forças que regem a natureza