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domingo, 16 de outubro de 2011

Lakshmi, a Deusa da Fortuna


Nesta terça, 18 de outubro, aula GRATUITA sobre Lakshmi, a Deusa da Fortuna, no Parque Ibirapuera. Saiba mais sobre seu significado neste texto extraído do livro "Ayurveda, A Cultura de Bem-Viver, de Márcia De Luca e Lúcia Barros."



Lakshmi – a Deusa da fortuna





A deusa da fortuna, do poder e da beleza é consorte de Vishnu, o preservador.  Quando aparece na companhia dele, sua imagem tem apenas duas mãos, nas quais ela carrega uma flor de lótus, padma, e uma concha, sanka.

Muitas vezes elefantes a acompanham, nela esguichando água. Sua cor varia de acordo com o significado desejado:
- quando aparece azul-escura: lembra que é a consorte de Vishnu, que é azul-escuro;
- quando surge dourada ou amarela: remete à idéia de que é a fonte de toda riqueza;
- quando é representada branca: indica a pureza do universo;
- quando se apresenta rosa, seu aspecto mais comum: significa compaixão, pois é a mãe de todos nós.

Nos templos dedicados a Lakshmi, ela é mostrada sentada em um trono feito por um lótus, com quatro mãos – que indicam seu poder de conferir os quatro purusarthas, ou propósitos da vida humana.
- dharma – propósito de vida, representado por flores de lótus em variados estados de desabrochamento, assim como nós experimentamos diversos estágios de evolução;
- artha – riqueza construída com o fruto de nosso trabalho, por isso representada por uma fruta;
- kama – desejo
- moksha – liberação, é o lado mais espiritual da vida. Representado por um bilva, fruto indiano que não é gostoso nem atraente, mas muito bom para a saúde.

Quando aparece com 8 mãos, arco e flecha, machado e disco são adicionados aos pertences de Lakshmi. Esse é o aspecto de Mahalakshmi, ou a Grande Lakshmi, a guerreira.

Essa deusa se faz acompanhar por uma coruja, uluka em sânscrito – nome antigo de Indra. Como deusa da fortuna, Lakshmi  não poderia ter escolhido melhor companhia do que o rei dos deuses, que personifica toda a riqueza, poder e glória a que os seres humanos aspiram. Ao mesmo tempo, a imagem é uma advertência para aqueles que desejam apenas fortuna material esquecendo-se da riqueza espiritual: a glória de Indra é comparada à feiúra e deficiência visual da coruja, pássaro parcialmente cego.


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