Por dr. José Ruguê Júnior
Publicado no blog yoga pela paz
Agni é a capacidade de transformação dentro do nosso organismo. É o elemento fogo que tem o poder digestivo e metabólico. Este fogo digestivo é essencial para o processo de conversão da comida em nutrientes, é ele quem transforma o “não-eu” em “eu”, ou seja, transforma e metaboliza todas as refeições em nutrientes que possam ser assimilados pelas nossas células e fazer parte do nosso organismo.
A vida é dependente da existência da comida, da água e do ar que respiramos, mas para a sua utilização na geração a vida, eles precisam ser processados bioquimicamente. O Ayurveda considera o agni a raiz da saúde humana e, quando em desequilíbrio, é a causa de qualquer doença.
O brilho da pele, força, saúde, vigor, crescimento, desenvolvimento, digestão, vitalidade dependem do estado normal e saudável de nosso fogo digestivo.
Se o agni torna-se fraco, o processo digestivo e metabólico é prejudicado. A digestão incompleta ou anormal induz à formação de substâncias tóxicas no organismo chamadas ama, que provêm do alimento parcialmente digerido. Ama infecta os doshas aumentados e os torna tóxicos em natureza. Quando tratamos qualquer doença severa, ama deve ser eliminada primeiramente. Para isto, aumentamos a função do agni até o seu nível saudável e então o tratamento é direcionado para reduzir a quantidade aumentada do dosha relacionado com a doença.
Formado em 1981 em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia, com título de especialista em Terapia Intensiva pela AMIB em 1985. Chefe da UTI do Hospital Santa Genoveva de Uberlândia de 1985 a 1999, Dr. Ruguê foi diretor clínico desse hospital por vários anos. Conviveu com seu mestre, Sri Vájera Yogui Dasa (grande erudito da ciência védica e yóguica) no Brasil e no Chile, de 1973 a 1984. Membro do corpo docente da International Academy of Ayurveda, Presidente do Movimento Mundial de Ayurveda, com sede em Milão – Italia e membros em todo o mundo. Dá cursos por todo Brasil, Portugal, Itália. http://www.suddha.net
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